Durante o mês de setembro na Escola de Educação Fundamental Paquetá o Professor de Artes Luís Henrique Petermann e a Professora de Língua Portuguesa Anívia Terezinha Otto com base nas reportagens publicadas no Jornal O Município sobre o suicídio, resolveram trabalhar com as turmas de 6º ao 9º ano o “Setembro Amarelo”.
Nas
discussões e apresentações em sala de aula os alunos puderam
constatar nos gráficos
que o número de
suicídio entre os jovens vem crescendo gradativamente.
Muitos são os fatores que levam os jovens ao suicídio
como: o abandono,
crises individuais
(automutilação), transtornos mentais, conflitos movidos por consumo
de álcool e drogas, perda por morte, bullying,
abuso, a falta de apoio
familiar, a não aceitação por parte dos pais biológicos, entre
outros. Sendo que, as maiores causas são a baixa autoestima e a
desesperança.
O
tema foi bem aceito entre os jovens, onde os alunos tiveram palestras
sobre Bullying com a Psicóloga Jaqueline Bulin Vieira do NAMEI
(Núcleo de Apoio da Educação Inclusiva) da Secretaria Municipal de
Educação, além das palestras construíram murais nos banheiros e
corredores da escola e prepararam uma encenação realizada pelo 9º
ano B. A construção dos cartões motivacionais foram baseados na
história de um adolescente americano Mike Emme que em 1994 se
suicidou com 17 anos, ele era conhecido por entender de mecânica e
reformou sozinho um Mustang 68 no qual pintou de amarelo. Durante seu
velório uma cesta com cartões e fitas amarelas estavam a disposição
das pessoas que ali passassem com mensagens de autoajuda. Em pouco
tempo os cartões se espalharam pelos Estados Unidos e começaram a
surgir muitos pedidos de ajuda.
Portanto,
o objetivo de trabalhar o “Setembro
Amarelo” na
E.E.F. Paquetá é
reforçar a importância do diálogo, quebrando o tabu sobre o
assunto e ajudando quem está mais vulnerável. No Brasil o “Setembro
Amarelo” teve
início somente em 2015 pelo CVC (Centro de Valorização da Vida).